'Soft power'

Brasil cai 5 posições e é penúltimo em índice de influência diplomática

País é penúltimo em ranking que avalia desempenho da diplomacia

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De acordo com um estudo divulgado pela Universidade do Sul da Califórnia nesta terça-feira (18), o Brasil ocupa a 29ª posição no ranking das 30 nações de "soft power". O resultado aponta a um declínio no poder de influência do país no que diz respeitos às relações internacionais e diplomáticas. Em 2015, o Brasil havia aparecido na 23ª posição. No ano passado, caiu um posto. A atual posição representa a maior queda entre todos os países desde 2016.

"Brasil, o único representante latino-americano no índice, caiu cinco lugares. O sucesso das Olimpíadas de Rio (com exceção de alguns problemas de dentição) foi ofuscado pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela instabilidade subseqüente do país, turbulência econômica e escândalos de corrupção em curso. O declínio do Brasil no 'The Soft Power 30' é devido a desempenhos fracos em termos força do setor privado, engajamento da sociedade, influência e integração digital, educação e cultura. Em uma nota mais positiva, o Brasil aumentou no sub-índice de Cultura, com o amplo apelo do carnaval tupiniquim, da cultura de futebol e do estilo de vida de praia descontraído invejável", escreveram os pesquisadores. 

Com os efeitos da recente vitória eleitoral do novo presidente Emmanuel Macron, a França saltou da quinta posição para a liderança da lista. No ano passado, os Estados Unidos ocupavam a liderança, e caíram para o terceiro lugar com a ascensão de Donald Trump. O Reino Unido manteve-se em segundo lugar, enquanto Alemanha (4ª) e Canadá (5ª) completam o top 5. A China, segunda maior potência econômica do planeta, figura apenas na 25ª colocação do ranking.

A integra do estudo, em inglês, está disponível aqui. Veja, abaixo, o compartivo da Universidade do Sul da Califórnia.

 

 

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