Bom para cachorro

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Anos 60. O chanceler Vasco Leitão da Cunha aproveita uma ida para o aeroporto de Brasília, no carro oficial, para dar entrevista a um repórter. No caminho, um cachorro atravessa a avenida, o motorista dá uma guinada, o carrão desliza, quase bate num poste e capota. Passado o susto, o chanceler respira fundo e, diplomaticamente, adverte o pálido motorista:

– Meu caro Josias. Tenha sempre seu bom coração, mas nunca esqueça de acionar o seu bom cérebro. Se tivesse acontecido o pior, imagine a manchete, amanhã: “motorista mata um ministro para salvar um cachorro”…

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