G20, Hamburgo

Azevêdo e Macron concordam em estímulo ao comércio e na crítica ao protecionismo

Diretor-geral da OMC e o presidente francês defendem o comércio

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Durante encontro do G20, dos vinte países mais desenvolvidos do mundo, em Hamburgo, na Alemanha, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevêdo, defendeu um impulso ao comércio internacional com a redução das barreiras alfandegárias e dos subsídios, e a busca de melhores políticas para apoiar trabalhadores que perderam seus empregos.

Azevêdo também subscreveu uma declaração conjunta do diretor-geral da OMC com a diretora-executiva do FMI, Christine Lagarde, e o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, enfatizando que o bem-estar econômico de bilhões de pessoas depende do comércio internacional e que uma profunda integração comercial acompanhada de políticas domésticas de apoio aos trabalhadores podem ajudar a impulsionar a renda e acelerar o crescimento global.

Durante os encontros desta sexta (7), Oberto Azevêdo manteve conversações com o novo presidente francês Emmanuel Macron, e ambos se concordaram na crítica ao protecionismo, que conspira contra o comércio internacional, o emprego e o desenvolvimento das nações.

Na nota conjunta da OMC, FMI e Banco Mundial, os líderes dessas organizações foram enfáticos: “Revigorar o comércio, junto com políticas domésticas que visem a compartilhar os ganhos obtidos com o comércio, deve ser prioridade. Parte disso corresponde a remover barreiras comerciais, reduzir subsídios e outras medidas que distorcem o comércio”.

Eles ressaltaram que essas reformas devem observar as necessidades dos trabalhadores afetados negativamente por mudanças econômicas estruturais. Segundo a declaração, mesmo que o desemprego em certos setores ou regiões tenha sido mais provocado pelas mudanças tecnológicas do que pelo comércio, pensar com antecedência sobre o pacote de políticas que compartilhe os ganhos é crítico para o sucesso das reformas no comércio.

“Sem as políticas certas de apoio, o ajuste a mudanças estruturais pode provocar danos humanos e econômicos frequentemente concentrados, e às vezes muito duros, e que frequentemente se tornaram prolongados.”

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