Jogos Rio 2016

Atleta olímpica, alagoana Marta deveria acender a pira olímpica

Se Pelé não pode, deveria ser dela a honra de acender a pira

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Com as dificuldades alegadas por Pelé, que diz ter compromissos com uma empresa que detém os direitos da sua marca, a jogadora alagoana Marta, cinco vezes Bola de Ouro da Fifa como a melhor do mundo, e também atleta que não e estreante de Olimpíada, deveria ser a escolhida para acender a pira olímpica, na solenidade de abertura dos Jogos Rio 2016.

Antes mesmo da cerimônia oficial de abertura, marcada para sexta-feira (5), no Maracanã, já terá bola rolando para as 12 seleções femininas de futebol (África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, Nova Zelândia, Suécia e Zimbábue) que disputam o lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos Rio 2016. 

No Rio de Janeiro, a rodada será dupla no Estádio Olímpico, o Engenhão. Suécia x África do Sul duelam a partir das 13h e em seguida o Brasil enfrenta a China, a partir das 16h, com a presença de Marta. Na Arena Corinthians, em São Paulo, o Canadá joga contra a Austrália, às 15h, e o Zimbábue pega a Alemanha às 18h.

Já em Belo Horizonte, no Mineirão, Estados Unidos x Nova Zelândia duelam a partir das 19h, e na sequência, às 22h, o último jogo do dia entre França x Colômbia. Ao longo da competição, também haverá jogos femininos em Brasília e Manaus.

A busca do Brasil pela medalha de ouro começou há 20 anos, quando o futebol feminino passou a integrar o programa olímpico, nos Jogos de Atlanta, 1996. De lá para cá, as brasileiras estiveram em todas as edições e conquistaram duas medalhas de prata (Atenas 2004 e Pequim 2008). Ambas as derrotas foram para uma das maiores potências mundiais do esporte, os Estados Unidos. A seleção americana, aliás, é a maior medalhista olímpica na modalidade, com quatro de ouro (Atlanta 1996, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012) e uma de prata (Sydney 2000). 

Se os EUA têm mais medalhas, o Brasil tem a artilheira. Com 12 gols anotados em Jogos Olímpicos, Cristiane será peça fundamental na busca pelo título inédito. “Estamos com uma ansiedade natural de querer que comece logo e muito felizes por jogar em casa com a força da nossa torcida”, diz a atacante de 31 anos, que está disputando a quarta edição olímpica (Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016). 

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