Dia histórico

Ao vivo: acompanhe a sessão do impeachment de Dilma

Acusação e defesa têm prazo regimental de 25 minutos

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O deputado Izalci (PSDB-DF) abriu a sessão do Plenário que vai discutir o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura de processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.

Primeiramente, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, que assinaram o pedido de impeachment, tiveram um prazo comum de 25 minutos para expor os seus argumentos. Em seguida, a defesa de Dilma, representada pelo ministro José Eduardo Cardozo, teve 25 minutos de exposição.

Após a defesa, se pronunciam líderes de partidos representados na Câmara, seguindo a ordem da maior para a menor bancada. São 25 legendas com representação na Câmara. Cada partido (independente do tamanho da bancada) terá 1 hora para falar e o tempo pode ser dividido por até cinco parlamentares. Serão realizadas sessões sucessivas até que todos tenham concluído as suas falas.

O líder do DEM, Pauderney Avelino (DEM-AM), atacou a presidente. "Vossa excelência mentiu para o povo brasileiro. A solução só pode ser uma: o impeachment. Eu confio no povo brasileiro, impeachment já!", declarou.

A liderança do Psol, representada por Ivan Valente (Psol-SP), defendeu Dilma e bateu na tecla do 'golpe'. "O que está se fazendo aqui tem nome: golpe institucional, comandado por alguém legítimo e outro ilegítimo", apontou.

Paulo Foletto (PSB-ES) disse que Dilma não tem competência para governar o país. "É com muita tristeza que dou esse voto, mas vamos ter que tirar essa presidente. Nós gostaríamos de bater palmas, para o governo e para a economia, mas não tem como. Ela não tinha o direito constitucional de fazer (tirar dinheiro e pedaladas fiscais). Cerca de 90% do PSB apoia: impeachment não é golpe", esbravejou.

Acompanhe ao vivo a sessão:

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