'LJ' não é Lava Jato

Advogada de Odebrecht aponta erros em relatório da Polícia Federal

'LJ' é um colunista e 'Vaca 2,2m' é animal comprado em leilão

acessibilidade:

A advogada da empreiteira Odebrecht, Dora Cavalcanti, afirmou que as iniciais LJ e a referencia a “Vaca 2,2mi” não representam referencias à Operação Lava Jato e ao ex-tesoureiro do PT João Vacari Neto, como sustenta a Policia Federal no relatório que tenta interpretar ou desvendas as anotações enciontradas nos celulares de Marcelo Odebrecht, presidente da empresa.

Segundo a advogada, LJ seriam as iniciais do jornalista Lauro Jardim, colunista da revista Veja, e não de “Lava Jato”, como imaginou a PF, e “Vaca 2,2m” nada tem a ver com um suposto “ressarcimento” a Vaccari, mas uma alusão à compra de uma vaca premiada em um leilão. Compra realizada pelo pai e o irmão de Marcelo, que teria desagradado Marcelo Odebrecht.

A defensora de Odebrecht relatou a conversa que teve com seu cliente, na prisão:

– Marcelo ontem me disse: “Dora, isso foi uma vaca caríssima. Eu fiquei furioso, foi uma vaca adquirida pelo meu pai, pelo meu irmão”. Pode procurar. É assunto Lauro Jardim, vai olhar. Ela mostra a nota, vaca premiada foi arrematada no leilão a vaca Niva por R$ 2,2 milhões. 

Dora Cavalcanti reclamou do vazamento seletivo de detalhes da investigação. “É o marco zero, a defesa tem expectativa de parar de ser surpreendida com fatos lançados a conta gotas, portanto eu tenho a perspectiva agora de trabalhar com serenidade, de forma técnica, dentro dos autos do processo, objetivando sim, uma absolvição”, declarou.

Reportar Erro