Violação de tratados

Ação armada contra Temer nos EUA violaria imunidade de presidente

Ação controlada contra Temer ofenderia imunidade diplomática

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A “ação controlada” (“sting operation”) de órgãos de investigação do Brasil e Estados Unidos contra o presidente Michel Temer, como se divulgou nesta terça (18), violaria tratados internacionais de imunidade diplomática para chefes de governo e de Estado em viagem ao exterior, segundo especialistas. A imunidade impediu investigação contra Dilma, nos EUA, pela compra superfaturada da refinaria de Pasadena. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Michel Temer frustrou a “ação controlada” ao cancelar de última hora sua viagem a Nova York, em 17 de maio. Ele não sabia da operação.

A operação em Nova York blindaria Joesley e a JBS da Foreign Corrupt Practices Act, rigorosa lei dos EUA que pune empresas corruptoras.

A gravação de conversa de Temer no apartamento de Joesley poderia configurar flagrante, justificando um processo contra o presidente.

Eventual processo contra Temer nos EUA provocaria transtornos à política externa brasileira e dificultaria as relações entre os dois países.

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