A baioneta e a Ave Maria
acessibilidade:
Nos idos de 1950, o então tenente (depois coronel) José Wadih Cury fazia a ronda noturna na Escola de Paraquedistas, na Vila Militar, Rio. Eram 2h da manhã e ele notou o comportamento estranho de um soldado. Resolveu então se aproximar e viu que ele dormia um sono profundo, apoiando o queixo no fuzil. De repente, o sonolento acordou, mas não passou recibo. Sem abrir o olho, apenas balbuciou:
– …Ave Maria, cheia de graça…
Ao concluir a oração, o soldado esperto abriu o olho e bateu continência:
– Por aqui tudo calmo, tenente.
Reportar Erro