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‘Reforma ministerial’ será limitada a apenas uma pasta, diz chefe de articulação política

É lorota a "cobrança de fatura" de ministérios como "pagamento" pela vitória de de Arthur Lira

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Ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos - Foto: Anderson Riedel/PR

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou agora há pouco que a chamada “reforma ministerial”, prevista para após as eleições na Câmara e no Senado, deverá envolver apenas um ministério, mas não quis declinar o nome do ministro que poderá deixar o cargo.

A afirmação desmente a fantasia de que os partidos aliados do novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já estariam “cobrando a fatura”, velha expressão do jornalismo político. Ramos diz que apenas conversa e convencimento estão na base do resultado, que ele vê como uma “vitória retumbante” do governo.

O principal articulador político do Planalto, ele considera que as eleições no Congresso representam uma grande vitória do presidente Jair Bolsonaro.

Ramos se mostrou feliz com o resultado das eleições de ontem no Congresso, durante dupla entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (2), com o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Ele negou enfaticamente a distribuição de emendas parlamentares ou de cargos para beneficiar as candidaturas apoiadas pelo governo, O general Ramos disse que se sentiu ofendido com noticiário sobre esse assunto, ainda que não fosse procedente.

Também o senador Eduardo Gomes negou a utilização de recursos de emendas parlamentares ou oferecimento de cargos em troca de votos.

O ministro e o senador elogiaram muito os parlamentares integrantes das duas casas e Ramos chegou a afirmar que o País viveu ontem uma “lição de democracia”.

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