É crime

RJ gerou 85 toneladas de lixo eleitoral; no DF, saldo foi de 48 toneladas

Jogar santinho no chão é crime eleitoral e candidato flagrado pode até perder o mandato para qual foi eleito

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O Rio de Janeiro encerrou o primeiro turno das eleições 2018 com um saldo positivo em relação à produção de lixo nas ruas.

Segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), foram recolhidos neste domingo (7) 85 toneladas de lixo produzido durante a votação. Esse número é 33% menor em relação às eleições de 2016 para prefeito e vereadores, que totalizou 126,9 toneladas.

De acordo com a Comlurb, as áreas da cidade que mais colaboraram para a poluição das ruas foram a zona sul de forma geral, seguida da Tijuca e Vila Isabel, ambos bairros da zona norte do Rio.

Para recolher todos os rastros deixados pelos eleitores, a Comlurb preparou uma operação especial de varrição após a votação. Foram duas horas de trabalho para a retirada de santinhos e demais materiais de campanha das ruas.

Já no Distrito Federal foram recolhidos 48 toneladas de lixo eleitoral neste domingo, após o primeiro turno das eleições. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foram mobilizados 1.340 garis para trabalhar.

Apesar do SLU não ter a capacidade de notificar os candidatos que foram responsáveis pelo lixo deixado nas ruas da capital, o órgão fez um levantamento com os nomes dos candidatos e pode passá-los para a Justiça Eleitoral para que as punições sejam aplicadas.

Jogar santinho no chão é crime eleitoral e é passível de punição, podendo até o candidato perder o direito a assumir o mandato para a qual foi eleito. (Com informações da Agência Brasil)

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