'Seguro anti-traição'

Governo escolhe deputado do PSL, sem risco de traição, para relatar a reforma

Relator da reforma da Previdência não tem perigo de trair Bolsonaro

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Deputado Delegado Marcelo Freitas. Foto: Najara Araújo/Agência Câmara

De alguma maneira, a briga entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, presidente da Câmara, foi decisiva na escolha do relator da reforma da Previdência. O Planalto pretendia um deputado experiente, talvez do PSDB, e chegou a descartar qualquer um do PSL. Mas seguro morreu de velho, e o governo quis fazer uma opção à prova de traições. Além de ser filiado ao PSL e apesar do primeiro mandato, o deputado Delegado Marcelo Freitas é leal a Bolsonaro. A informação é do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

Presidente da CCJ, Felipe Francischini garantiu à Rádio Bandeirantes, há dez dias, que o relator seria experiente. E descartou todos do PSL.

Dirigente do PSL, o deputado Fernando Francischini, pai do presidente da CCJ, foi decisivo na opção do colega delegado da PF como relator.

Em sua atuação, até agora, o deputado Delegado Marcelo Freitas deu prioridade a iniciativas em favor de sua corporação, a Polícia Federal.

Entre ser fiel ao projeto do governo ou às carreiras de Estado, cujos privilégios a reforma combate, o relator merece crédito de confiança.

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