Omissão de informações

PGR avalia rescisão do acordo de delação de ex-diretor do grupo JBS

Procuradoria analisa se Valdir Boni omitiu informações

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar uma possível rescisão do acordo de colaboração premiada, do ex-diretor de tributos do grupo JBS, Valdir Aparecido Boni, por omissão de informações.

Durante seu depoimento em maio de 2017, o ex-diretor contou sobre o pagamento de propina a fiscais da Secretaria Estadual da Receita em Rondônia, para agilizar a homologação de créditos tributários entre os anos de 2004 a 2015. Boni também disse que os irmãos Wesley e Joesley Batista eram responsáveis pelas negociações com a alta cúpula dos governos estaduais.

Segundo  Wesley, o ex-diretor não participava das negociações, mas  tinha conhecimento de que havia pagamento de propina em Rondônia e operacionalizava os regimes especiais.

Em maio de 2017, tanto Wesley como Boni, confirmaram que entre os anos de 2007 a 2016 houve o pagamento de R$ 150 milhões para o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli e para o atual governador, Reinaldo Azambuja, em troca da concessão de benefícios fiscais.

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