Eleições 2018

PCdoB oficializa Manuela D’Ávila como candidata à Presidência da República

Para ela, a esquerda no País precisa se unir para "tirar o Brasil da crise"

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O PCdoB oficializou nesta quarta-feira, 1º, a candidatura da deputada estadual no Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila à Presidência da República nas eleições 2018.

Em discurso durante a convenção do partido na Câmara dos Deputados, em Brasília, a ex-deputada federal e ex-vereadora defendeu a unidade dos candidatos considerados de esquerda. Depois, em entrevista, foi indagada sobre a hipótese de figurar como vice em uma chapa encabeçada por candidato de outro partido.

“A nossa candidatura, desde que foi colocada em 18 de novembro, sempre defendeu a unidade do nosso campo político. Fizemos um conjunto de apelos públicos e ainda temos algum tempo. Se surgir alguma novidade nesse sentido, seguimos entusiastas”, afirmou. “Sou candidata porque defendo a unidade da esquerda até o último dia”.

Manuela recebeu discursos de deputados e senadores do partido que exaltavam sua trajetória política e tratavam a sua candidatura como um contraponto ao avanço das forças conservadoras no País.

O nome de Maniela D’Ávila é tido como um dos possíveis para ser a vice do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que pode assumir a candidatura do PT diante da impossibilidade de o ex-presidente Lula de ser o candidato da sigla porque está preso.

Para ela, a esquerda no País precisa se unir para “tirar o Brasil da crise”. “Dentro do nosso campo, temos diferenças pequenas dentro do que representa a crise pela qual passam os brasileiros”, afirmou.

Sobre a escolha de um nome para ser seu vice, Manuela afirmou que o partido ainda discute as possibilidades internamente e que a escolha será anunciada no limite da data estabelecida para o registro da chapa. “Deixa o vice para um segundo momento. São cenas do próximo capítulo”.

Entre as propostas que apresentou durante o discurso, a candidata do PCdoB manifestou intenção de realizar referendo com objetivo de revogar a reforma trabalhista; realizar reforma tributária que isente os mais pobres de pagar tantos impostos; onerar atividade especulativa, taxar juros e dividendos; realizar reforma da segurança pública; fazer valer o Plano Nacional de Educação aprovado pelo Congresso; retomar o crescimento da economia de maneira sustentável; e preservar e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

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