Inconformismo

ONGs que perderam verbas e cargos representam contra ministro na PGR

Ricardo Salles acusa ongueiros de descontentamento com o fim da farra de verbas e cargos

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Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. Foto: Rafael Carvalho/Governo de transição

A Procuradoria-Geral da República recebeu nesta terça-feira (20) representação assinada por 19 ONGs  ambientalistas cujos interesses – inclusive financeiros – têm sido contrariados, que pede investigação sobre omissões do Ministério do Meio Ambiente na proteção da Amazônia.

O documento foi encaminhado pelos chamados “ongueiros profissionais” para Raquel Dodge e também à procuradora federal dos direitos do cidadão, Deborah Duprat, e ao defensor público nacional de direitos humanos, Eduardo Nunes de Queiroz.

O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) negou que haja omissão. “A narrativa de certos ongueiros profissionais reflete seu descontentamento com o fim da farra das verbas e cargos. Seguimos firmes no combate às atividades ilegais”, afirmou.

A razão do pedido é o alegado aumento da “devastação” da floresta amazônica, apesar de dados do Banco Mundial apontarem que 94% da floresta do Estadodo Amazonas estão intactos, assim como 99,6% da flores amazônica no Estado do Amapá.

Com a posse do governo Jair Bolsonaro, as ONGs ambientalistas perderam poder e principalmente acesso fácil a dinheiro público, como havia antes, que acabavam no bolsos dos seus donos por meio de pagamento para “projetos” ou “consultorias” de custo elevado e reduzida eficácia.

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