Brumadinho (MG)

Ibama e ICMBio fazem monitoramento diário da lama ao longo do rio Paraopeba

Vistorias são feitas em pontos de interesse ambiental: matas nativas e ciliares, cursos d´água e áreas de fauna nativa silvestre

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Equipes do Ibama. (Foto: Ibama/Reprodução).

Equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizam diariamente monitoramento dos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), na última sexta (25).

As vistorias são feitas em pontos de interesse ambiental: matas nativas e ciliares, cursos d´água e áreas de ocorrência de fauna nativa silvestre. As equipes buscam resgatar os animais presos no rejeito de minério de ferro que tomou conta da região e de reduzir os impactos da lama na vegetação.

Os servidores dos dois órgãos ligados ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) também realizam sobrevoos ao longo do rio Paraopeba para monitorar o deslocamento do rejeito ao longo do curso do rio. Até a tarde desta terça (29), a lama já havia se deslocado por 60 km a partir da barragem que se rompeu.

De acordo com o último boletim divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a pluma — mistura de rejeito e água — chegaria ao município de São José da Varginha ainda na noite desta terça. Entre os dias 5 e 10 de fevereiro, o rejeito chegará ao reservatório da Hidrelétrica de Retiro de Baixo, ficando retido no local e não alcançando o reservatório da Hidrelétrica de Três Marias.

O Ibama já emitiu cinco autos de infração contra a mineradora Vale, totalizando R$ 250 milhões. Ao todo, a Justiça já bloqueou R$11 bilhões em bens da empresa responsável pela barragem que se rompeu em Brumadinho.

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