PSB de Pernambuco

Daniel Coelho repudia perseguição contra delegada que investigou políticos de Pernambuco

Daniel Coelho disse que causa “estranheza” o motivo da abertura do procedimento contra a delegada

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Para o parlamentar do Cidadania, a profissional de polícia é vítima de perseguição da gestão do PSB

O líder do Cidadania, Daniel Coelho (PE), fez, nesta terça-feira (6) um duro discurso repudiando o que classificou de “aberta perseguição política” do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), contra a delegada de Polícia Civil, Patrícia Domingos, que chefiou a extinta Decasp – Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos.

Daniel disse que os pernambucanos acompanharam com perplexidade a notícia de que foi aberta, na semana passada, pela Corregedoria da Polícia Civil local um processo administrativo disciplinar contra a delegada.

A delegada Patrícia Domingos foi responsável pelas investigações de pessoas ligadas ao Governo de Pernambuco. Entre 2016 e 2018, a Decasp prendeu 49 pessoas em 15 operações, englobando políticos e empresários pernambucanos, alguns ligados ao PSB.

A Decasp foi extinta após a Assembleia Legislativa estadual aprovar, em outubro de 2018, projeto enviado pelo governador Paulo Câmara.

“Pernambuco vive um momento de abandono, mas também de autoritarismo nunca visto na sua história republicana”, afirmou o deputado.

Daniel Coelho disse que causa “estranheza” o motivo da abertura do procedimento contra a delegada. A policial não foi notificada oficialmente, ficou sabendo pela imprensa do procedimento contra ela.

“Ela está sendo investigada pelos inquéritos em aberto, inquéritos prescritos na delegacia que ela trabalhava. O que é estranho é culpar a delegada pela falta de estrutura que deveria ser oferecida pelo governo. O que é estranho é que, entre mais 6 mil inquéritos em aberto e sem solução em Pernambuco, nenhum outro delegado esteja respondendo inquérito administrativo”, relatou.

Para o parlamentar do Cidadania, a profissional de polícia é vítima de perseguição da gestão do PSB porque “mexeu com interesses políticos porque estava investigando casos de corrupção correlacionados ao governo”.

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