Dois pesos...

Critérios diferentes da agência reguladora Anvisa favoreceram a Pfizer

Agência cria dificuldades para vacinas Sputnik e Covaxin, mas já concedeu registro permanente à Pfizer, que não atendeu as mesmas exigências

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Vacina russa Sputinik-V. Foto: Davi Assunção Rosa/Divulgação/União Química

A agência reguladora Anvisa adotou critérios diferentes para autorizar o uso de vacinas contra covid-19 no Brasil. Enquanto cria dificuldades para imunizantes como a russa Sputinik V e a indiana Covaxin, exigindo até mesmo documentos que a lei não exige, concedeu registro definitivo à vacina norte-americana Pfizer sem receber documentos obrigatórios. Agora, a Pfizer faz a Anvisa passar vergonha, avisando que “não será possível” entregar documentos relativos ao IFA, insumo da vacina. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A Pfizer recebeu registro definitivo mesmo sem documentos, mas outras não têm uso excepcional por “falta de documento” que a lei não exige.

A Anvisa alegou a falta do “Certificado de Boas Práticas” para barrar a indiana Covaxin, mas esse documento não é exigido pela legislação.

A Anvisa resolveu desafiar Ricardo Lewandowski (STF), que acha a vacina russa boa e que deve ser liberada, em caso de falta de decisão.

Lewandowski disse que a vacina russa é boa “até prova em contrário”, daí a Anvisa tratou de desqualificar o imunizante usado em 69 países.

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