Votação

Câmara marca para terça-feira análise da PEC dos benefícios

PEC oficializa o estado de emergência, amplia o Auxílio Brasil e o Alimenta Brasil e cria ajuda para taxistas e caminhoneiros, entre outros

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Presidente da Câmara, Arthur Lira, durante sessão no Plenário da Casa. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Arquivo

A Câmara dos Deputados vota, na tarde da próxima terça-feira (12), a PEC que amplia os benefícios sociais para combater os efeitos da alta de preços, diante do cenário pós-pandemia. A Proposta de Emenda à Constituição 15/22 também cria um estado de emergência oficial, até o fim do ano, para viabilizar a ampliação desses benefícios.

A PEC do Estado de Emergência permite ao governo manter o teto de gastos, que está previsto na Constituição, mas destinar R$ 41,25 bilhões para aumentar benefícios este ano.

O custo dessa operação de emergência será pago pelos valores, já arrecadados pelo governo este ano, com a venda da Eletrobras, que não estava prevista, e também por lucros (além do esperado) da Petrobras, segundo relatou o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-SP).

A proposta é conceder ajuda financeira a caminhoneiros e taxistas, ampliar a compra de alimentos para pessoas de baixa renda através do Alimenta Brasil, expandir o Auxílio Brasil, reforçar o transporte público gratuito de idosos, que já é previsto em lei federal, além de diminuir tributos do etanol.

O estado de emergência será válido até 31 de dezembro de 2022.

Na quinta-feira (7), o relatório da PEC do deputado Danilo Forte (União-CE) foi aprovado por 36 a 1 na comissão especial, colegiado que é criado na Câmara dos Deputados para analisar qualquer PEC que tramita na Casa. O baixo quórum no plenário da Câmara na noite de quinta-feira fez com que o presidente da Câmara adiasse a votação.

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