Críticas não fazem sentido

Brasil quase não usa tratamento especial em acordos no âmbito da OMC

Bolsonaro 'entregou' o que o Brasil já descarta em acordos comerciais

acessibilidade:
Bolsonaro com Trump na mesa de negociação para ingresso na OCDE: ganha-ganha bem sucedido. (Foto: Alan Santos/PR)

No toró de besteiras publicadas sobre a visita presidencial aos Estados Unidos destacam-se as críticas à decisão de Jair Bolsonaro de abrir mão do “Tratamento Econômico Diferenciado (TED)”, para finalmente realizar o sonho de ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), fechado clube dos países mais ricos do mundo. O detalhe é que em grande parte o Brasil já não se utiliza das flexibilidades do TED em seus acordos. Na prática, a diplomacia brasileira entregou um “trunfo” que, a rigor, já pouco usava. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O gesto de abrir mão do TED só vale para futuros acordos. Não altera e nem prejudica acordos nos quais o tratamento tenha sido invocado.

Sexta maior economia do planeta, o Brasil rejeita privilégios e busca na OCDE, com os mais ricos, bons acordos comerciais e de investimento.

O TED é acionado por países “em desenvolvimento” e “de menor desenvolvimento relativo” para obter vantagens especiais em acordos.

Na reunião de 32 países que discutiram em Davos a “refundação da OMC”, em janeiro, o Brasil sinalizou a disposição de abrir mão do TED.

Reportar Erro