FHC, o professor Pardal
Mais uma vez o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso demonstra a sua vocação de ficar sempre no muro, quando o assunto é a política brasileira.
Patrocinando um movimento de reeleição, que está na gênese Criador do “mensalão”, vaidoso, não aceita o pijama e a idade que tem. Culto e simpático, se esforça para permanecer atuante na mídia com declarações, entrevistas e palestras. Nesse sentido acabou de disparar: “sentir certo mal-estar por não ter votado no Haddad contra Bolsonaro em 2018”. Votou nulo no 2º turno.
Em outubro de 2019, foi publicado artigo da minha autoria, aqui no DIÁRIO DO PODER, com o título: O vaidoso professor pardal. Transcrevo parte. “Caso quisesse contribuir com o avanço do País, o ex-presidente FHC, fundador do PSDB, partido que amarga seguidas derrotas eleitorais, poderia aconselhar os seus parlamentares a apoiarem as medidas que estão sendo discutidas, democraticamente, no Congresso Nacional, para que o Brasil possa superar a crise deixada pelo PT. No entanto, para isso ele se mantem inerte”.
Outra “pérola” recente de sua autoria consta em uma entrevista ao UOL. “Digna” de um imortal da Academia Brasileira de Letras, na qual disse: “Eu sempre fui muito cuidadoso em matéria de tirar quem teve o voto. É uma situação delicada. Eu acho no caso atual, não é de se buscar motivo para criminalização. Eu não sei se ele ouve as pessoas, se ele tem essa abertura. Eu sou institucional, enquanto ele for presidente ele é o presidente. E se sair tem que a ver o vice. Não sei se já chegou o momento para isso. Importante seria o Bolsonaro entendesse o papel dele e acalmasse o povo”.
Agora, digo eu: Entenderam? Ele é mestre de ficar em cima do muro. Acalmar que povo? Os esquerdistas declarados, os enrustidos como ele, os que durante quase duas décadas produziram corrupção endêmica no País, apoiados pelos comunistas nacionais e internacionais, como os de Cuba, da Venezuela e da Bolívia, apenas para citar alguns até hoje com seus ditadores, algo fizeram para gerar essa calmaria? Penso que não. Produziram, sim, as condições para o que estamos vivendo.
Ele, FHC, se afoga no seu poço de vaidades.