Fiscalização Eleitoral

TSE obedece Moraes e impede que Forças Armadas fiscalizem urnas

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes alegou que participação não era necessária

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Sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antônio Cunha

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou a exclusão das Forças Armadas do rol das fiscalizações das urnas eletrônicas nas próximas eleições. A medida foi proposta pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.  

A decisão foi tomada por unanimidade na votação em sessão nesta terça-feira (26). Segundo o ministro Alexandre de Moraes, a participação das Forças Armadas não se mostrou muito eficiente.  

“Não se mostrou necessário, razoável e eficiente a participação das Forças Armadas no rol de entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação e na comissão de transparência eleitoral”  disse o presidente do TSE 

Moraes agradeceu a parceria com as Forças Armadas, e de acordo com ele os militares  vão continuar auxiliando a Justiça Eleitoral no transporte de urnas eletrônicas e na segurança dos eleitores e locais de votação. 

Na mesma decisão, o TSE também retirou o Supremo Tribunal Federal (STF) das entidades fiscalizadoras. 

Além disso, o TSE aprovou a inclusão do teste de integridade das urnas com biometria. O chamado “projeto-piloto” foi conduzido nas eleições do ano passado e convidou eleitores para desbloquearem as urnas usando suas digitais. No primeiro turno, 493 eleitores se voluntariam para participar.

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