STF ficará sem representante da Justiça do Trabalho
Ausência ocorre aos 80 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
No próximo dia 1º de maio a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho – completa 80 anos.
Dos onze integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), até recentemente, dois ministros eram oriundos da Justiça do Trabalho, mas deve ficar sem qualquer representante desse ramo do Judiciário
Com a aposentadoria compulsória, em junho de 2021, do ministro Marco Aurélio Mello a representação ficou restrita à atual presidente do Supremo, ministra Rosa Weber. Como ela se aposenta compulsoriamente em outubro deste ano, não restará nenhum ministro com experiência trabalhista na mais importante Corte de justiça do país.
Por coincidência, criado no ambiente sindical de São Bernardo (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá duas vagas para indicar no Supremo este ano quando a CLT completa quadro décadas. A primeira já está aberta com a aposentadoria recente do ministro Ricardo Lewandowski. A segunda vaga virá com a saída da ministra Rosa Weber.
A área trabalhista tem pressionado bastante o presidente da República para que as duas vagas sejam ocupadas por representantes do setor. (Direito Global)