Operação Trick

TJDFT envia para primeira instância processo contra distrital Telma Rufino

Rufino é acusada de comprar e falsificar diplomas

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A suspeita contra a parlamentar surgiu com as investigações da Operação Trick, deflagrada em 2015 pela PCDF Foto: CLDF

Por unanimidade, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) enviou para a primeira instância o processo contra a deputada distrital Telma Rufino (Pros), por falsificação de diplomas.

A decisão é desta terça-feira (15) e atende ao pedido do procurador-geral do Ministério Público do Distrito Federal, Leonardo Bessa. “Diante da nova e importante posição adotada pelo STF, não há razões jurídicas que justifiquem a permanência da presente ação penal sob os cuidados desse Conselho Especial e especificamente dessa relatoria”.

Essa decisão é inédia, tendo em vista que até agora, todos os processos relacionados aos deputados distritais eram julgados pelo Conselho Especial do TJDFT.

Operação Trick

A deputada é acusada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de comprar diplomas de graduação e pós-graduação. A suspeita contra a parlamentar surgiu com as investigações da Operação Trick, deflagrada em 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF),  que apurava crimes relacionados à falsificação de documentos, falsidade ideológica, organização criminosa, fraude envolvendo instituições bancárias e lavagem de dinheiro.

De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal, Rufino falsificou documentos públicos cinco vezes, forjando históricos escolares e certificados dos cursos de Tecnologia em Gestão Pública e pós-graduação lato sensu em gestão de políticas públicas e sociais da Faculdade de Ciências, Educação e Tecnologia Darwin (Faceted), no Areal. A parlamentar não teria prestado vestibular, frequentado aulas e realizado trabalhos, provas e o trabalho de conclusão de curso.

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