perseguição ideológica

Presidente da Fundação Palmares é investigado por assédio moral

Em documento enviado ao Ministério Público do Trabalho, funcionários relatam perseguição

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Sérgio Camargo vai ser investigado pela acusação de perseguir servidores com posicionamentos ideológicos diferentes dos seus. Foto: Reprodução internet

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, é investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por causa de denúncia de assédio moral praticado na entidade governamental ligada ao Ministério da Cidadania.

O MPT deve interrogar dez funcionários e ex-funcionários para averiguar se Sérgio praticou “perseguição ideológica a trabalhadores da Fundação que tenham opiniões e posições políticas e ideológicas distintas das suas, caracterizando possível prática de assedio moral”, segundo alega relatos entregues ao órgão.

Na última semana, três gestores da Fundação Cultural Palmares se demitiram alegando “ingerência de forma generalizada”, conforme traz carta coletiva de demissão. Em nota oficial, a fundação respondeu à carta informando que “sempre houve diálogo entre os servidores e a Presidência. Em respeito à experiência dos servidores, adquirida com o passar dos anos, opiniões são ouvidas”.

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