Mina do Feijão

Polícia prende só arraia-miúda na Vale, após 65 mortes confirmadas na tragédia

Engenheiros e funcionários são presos em São Paulo e Minas

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A AGU também defendeu soluções extrajudiciais como forma de agilizar a solução de questões legais, incluindo reparações civis e ambientais. (Foto: reprodução/TV Record)

Dois engenheiros da mineradora Vale — que atestaram a segurança da barragem que se rompeu na última sexta (25) em Brumadinho, Minas Gerais — foram presos na manhã desta terça (29) em São Paulo e em Minas Gerais. Foram cumpridos outros três mandados de prisão, expedidos pela Justiça no último domingo (27).

A Polícia Federal também participa desta operação, do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil do Estado, e cumpre dois mandados de busca e apreensão em empresas que prestaram serviço para a Vale.

Há a suspeita de que documentos técnicos encomendados pela Vale e que atestavam a segurança da barragem Mina do Feijão tenham sido fraudados.

Em nota, a Vale afirmou que está colaborando com as investigações. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas”, concluiu a mineradora.

Tragédia

O rompimento da barragem em Brumadinho já deixou 65 mortos; desaparecidos somam 279. Segundo informações divulgadas pela Defesa Civil de Minas Gerais, 386 pessoas foram localizadas.

Nesta terça, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais entra no quinto dia de trabalho de resgate de vítimas. Uma equipe de militares israelenses também trabalha no local, com ajuda de equipamentos de alta tecnologia para a localização de vítimas em meio a lama. A prioridade da equipe é encontrar sobreviventes.

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