Milei foi o mais votado nas eleições primárias destinadas a escolher os candidatos presidenciais às eleições gerais de outubro na Argentina. A votação em Milei representa uma “reviravolta” nas expectativas de analistas simpáticos ao que chamam de “centro-esquerda”, derrotada pelos eleitores.

Com cerca de 92% das assembleias de voto apuradas, ele obteve cerca de 30% dos votos totais, enquanto os candidatos da principal coligação da oposição, Juntos pela Mudança, obtiveram 28% e a atual coligação governamental, União pela Pátria, conseguiu 27%.

Milei prometeu “pôr fim à casta política parasita, corrupta e inútil” do país, defendendo ideias como a extinção do Banco Central, cujos indicadores econômicos são suspeitos de fraude, acha que a educação sexual atualmente adotada é uma manobra para destruir a família e quer tornar mais fácil a posse de armas de fogo.

“Hoje demos o primeiro passo para a reconstrução da Argentina”, afirmou Milei, ao celebrar a vitória.