Judiciário sério

Suprema Corte dos EUA barra obrigatoriedade da vacina exigida por Biden

O presidente norte-americano queria obrigar empresas com mais de 100 funcionários a exigir a vacinação, mas o Supremo de lá proibiu

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: UN Photo/Ariana Lindquist
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: UN Photo/Ariana Lindquist

A Suprema Corte dos Estados Unidos barrou, nesta quinta-feira (13), o decreto do presidente norte-americano Joe Biden que tentava obrigar empresas com mais de 100 funcionários a exigir que eles se vacinassem contra a Covid-19 para manterem seus empregos. O público estimado nessa categoria é de cerca de 84 milhões de pessoas. Quem não se vacinasse, seria demitido, e para o mais alto órgão do Judiciário americano, isso é inconstitucional.

A decisão foi contrária ao presidente democrata por ampla maioria; 6 a 3. Segundo a Suprema Corte, “Embora a Covid-19 seja um risco que ocorre em muitos locais de trabalho, não é um risco ocupacional na sua maioria. A Covid-19 pode e se espalha em casa, nas escolas, eventos esportivos e em todos os outros lugares em que as pessoas se reúnem. Esse tipo de risco universal não é diferente dos perigos do dia-a-dia que todos enfrentam como crime, poluição do ar ou qualquer número de doenças transmissíveis”.

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