Peru continua sem chefe de governo, após a renúncia do premiê
Héctor Valer permaneceu apenas 4 dias, até ser derrubado pela imprensa
Apenas quatro dias após assumir o cargo, o primeiro-ministro do Peru, Héctor Valer, apresentou sua renúncia ao presidente Pedro Castillo.
O político não suportou as críticas de sua nomeação, por se tratar de um conservador e alegações de que teria espancado sua filha e a falecida esposa, de acordo com relatórios policiais vazados para a imprensa. Ele negou veementemente a acusação.
Hector Valer disse aceitar a derrota “metralhado por jornais que pertencem a um grupo ligado à extrema direita do Peru que construiu uma imagem de agressor e violento”.
O presidente peruano anunciou a recomposição do terceiro gabinete do seu governo, iniciado há seis meses.
Como no Brasil, a imprensa peruana adota o discurso de setores de esquerda e também protege seus representantes no parlamento, além de instrumenalizar, sem pudor, indígenas e, claro, “grupos de direitos humanos” (ONGs inexpressivas, em sua maioria) para legitimar suas campanhas.