Imagens remasterizadas mostram o ‘coração’ dos ataques de 11 de setembro

Após decisões da Justiça norte-americana sobre ações com base no Freedom of Information Act (FOIA), o equivalente nos Estados Unidos da Lei de Acesso à Informação, diversas imagens inéditas (e algumas cuja qualidade foi melhorada) foram divulgadas nos últimos dias de agosto.

Essas imagens foram utilizadas para se elaborar o relatório da comissão de inquérito do Instituo Nacional de Segurança e Tecnologia, que investigou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nas Torres Gêmeas, em Nova York. Agora as imagens foram disponibilizadas ao público após a decisão da Justiça. A maior parte dos vídeos nunca foi ao ar na televisão, nem publicados na internet.

Um dos vídeos que mais chama atenção é do cinegrafista Mark LaGanga, do canal americano CBS, que filmou a pé quase meia hora após os ataques nas Torres Gêmeas do World Trade Center, no coração de Manhattan. O câmera-man americano vai do Battery Park, ao lado do complexo do World Trade Center, entra no lobby de um dos prédios do complexo mais afetados pelo ataque (o WTC-7), até atravessar todo o complexo e testemunhar a queda da Torre Norte.

É possível ver policiais, bombeiros e outras autoridades tentando ajudar as pessoas nas ruas e nos edifícios próximos ao WTC, além de vítimas, feridos e muitos desorientados.

Num dos momentos mais graves das imagens, aos 18:07 do vídeo, o cinegrafista LaGanga flagra a queda da Torre Norte e permanece por 4 minutos na escuridão causada pelos escombros daquilo que era um dos maiores edifícios do mundo, cercado por gritos de ajuda perdidos no intenso nevoeiro de poeira.

Outros vídeos cujas íntegras foram divulgadas mostram o momento exato do impacto do segundo avião:

Outros vídeos com momentos que se tornaram marcantes nos últimos 17 anos também foram divulgados pelo canal WTCFOIAVideos, incluindo um dos melhores ângulos da destruição causada nas Torres pelo avião. Veja abaixo:

(Veja aqui o restante dos vídeos que mostram os ataques de 11 de setembro e foram liberados este ano pela lei de acesso à informação dos EUA, o FOIA).