ações do ditador

Maduro diz que cidadãos dos EUA foram presos entre grupo de ‘mercenários’

De acordo com Maduro, os cidadãos dos Estados Unidos capturados possuíam "alto nível", mas ele não forneceu mais informações ou provas sobre as detenções

acessibilidade:
Ditador Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter).

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que dois cidadãos norte-americanos foram detidos no país. Segundo ele, os indivíduos faziam parte de um grupo de sete pessoas classificadas como “mercenários”, conforme declarado em um pronunciamento transmitido pela televisão estatal.

De acordo com Maduro, os cidadãos dos Estados Unidos capturados possuíam “alto nível”, mas ele não forneceu mais informações ou provas sobre as detenções.

“Hoje mesmo, prendemos sete estrangeiros identificados como mercenários, incluindo dois importantes provenientes dos Estados Unidos”, declarou Maduro.

O anúncio ocorreu às vésperas de sua posse para um terceiro mandato presidencial, prevista para esta sexta-feira (10). A eleição que o reconduziu ao cargo no ano passado foi amplamente contestada pela oposição, que alega ter obtido vitória significativa no pleito.

Ainda segundo o líder venezuelano, o grupo detido também conta com dois colombianos e três ucranianos.

No mês anterior, o governo da Venezuela libertou dezenas de prisioneiros, entre eles 10 cidadãos norte-americanos, após negociações realizadas ao longo de meses entre Caracas e Washington. Em contrapartida, os Estados Unidos liberaram o empresário colombiano Alex Saab, considerado um aliado próximo de Maduro.

Entenda a crise na Venezuela

A oposição venezuelana e a maioria da comunidade internacional não reconhecem os resultados oficiais das eleições presidenciais de 28 de julho, anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que dão vitória a Nicolás Maduro com mais de 50% dos votos.

Os resultados do CNE nunca foram corroborados com a divulgação das atas eleitorais que detalham a quantidade de votos por mesa de votação.

Reportar Erro