Eleições venezuelanas

Atas eleitorais comprovam derrota do ditador Maduro

Centro Carter dá a OEA atas originais que atestam vitória de Edmundo González

acessibilidade:
Edmundo González Urrutia. (Foto: Reprodução/Instagram/Acervo Pessoal).

O Centro Carter, organização não governamental que atua como observador em eleições pelo mundo, apresentou à Organização dos Estados Americanos (OEA) o suposto resultado das eleições venezuelanas de julho. As atas mostram que o opositor Edmundo González foi o verdadeiro vencedor das eleições.

“Acabo de receber o que foi enviado por correio internacional e gostaria de compartilhar com vocês depois da sessão para que possam ver que estas são atas originais da Venezuela que têm um código QR muito significativo”, afirmou Jennie Lincoln, conselheira sênior do Centro Carter para a América Latina.

Conforme a representante do Centro Carter na América do Sul, os dados “demonstram que Edmundo González obteve mais de 67% dos votos e Nicolás Maduro conseguiu 31%”.

Edmundo atualmente se encontra exilado na Espanha após ter fugido de seu país. O líder opositor foi acusado pela justiça venezuelana de promover a publicação dos resultados eleitorais que mostravam a derrota de Nicolás Maduro.

María Corina Machado, líder opositora que ficou na Venezuela, reagiu ao resultado das atas divulgadas pelo Centro Carter à OEA“O mundo sabe o que aconteceu em 28 de julho; agora tem a verdade em suas mãos”, disse a venezuelana.

Segundo Jennie, o código QR “permitiu às testemunhas, aos observadores eleitorais de milhares e milhares de centros de votação, recolherem informação de maneira sistemática a partir de dados originais produzidos pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) venezuelano”.

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foi eleito o grande vencedor das eleições do dia 28 de julho, porém, o processo eleitoral foi envolto de denúncias de fraude e falta de transparência, visto que, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) se recusou a publicar o resultado das atas eleitorais.

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.