Com Biden, Receita Federal dos EUA se militarizou; Trump promete devassa
Receita acumulou armas, munição e equipamentos de combate no valor de US$10 milhões desde 2020
Relatório divulgado pelo grupo de fiscalização OpenTheBooks, revela que o Internal Revenue Service (IRS), a Receita Federal dos Estados Unidos, acumulou armas, munição e equipamentos de combate no valor de US$ 10 milhões desde 2020.
Conforme o relatório, apenas em 2021, o IRS gastou mais de US$ 5 milhões para aumentar seu arsenal, refletindo a crescente militarização da agência.
Desde 2020, foram investidos US$ 2,3 milhões em munição, US$ 1,2 milhão em escudos balísticos, além de quantias significativas em rifles e espingardas.
Um gasto misterioso de US$ 1,3 milhão em “vários outros equipamentos” para agentes de investigação criminal também foi identificado, levantando preocupações sobre a necessidade desses gastos.
Além disso, o ex-presidente estadunidense Joe Biden (Democrata), destinou mais de US$ 80 bilhões ao IRS, parte do Ato de Redução da Inflação, para apoiar a contratação de 86.852 novos funcionários.
A medida gerou críticas de conservadores, que temem que esses agentes sejam utilizados para reprimir cidadãos de baixa e média renda. O presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy (Republicano), chamou a proposta de “exército democrata de 87.000 agentes do IRS”.
Varredura
No discurso de posse em 20 de janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), prometeu realizar uma “varredura” na Receita Federal dos EUA (IRS) para simplificar o sistema tributário e tornar a coleta de impostos mais eficiente.
Trump defende uma reforma tributária que inclua cortes de impostos e uma simplificação das regras, com o objetivo de beneficiar as famílias e as empresas.
O presidente acredita que, ao cortar impostos para empresas e indivíduos, a economia será alavancada, resultando em um aumento da arrecadação fiscal a longo prazo.
Durante o primeiro mandato, o governo Trump implementou a Lei de Cortes de Impostos e Empregos em 2017, que reduziu a alíquota do imposto corporativo, com a esperança de que isso estimulasse investimentos e criasse empregos, contribuindo assim para um aumento na receita federal.
Além disso, a gestão do Republicano deve focar em reduzir a regulamentação e aumentar a eficiência na arrecadação.