Queda de Assad mina aliança anti-Israel e Netanyahu sugere paz à Síria
Deposição de ditador da Síria afeta aliança de iranianos com terroristas em guerra com Israel e primeiro-ministro acena à paz
A queda imposta por rebeldes ao ditador Bashar al-Assad da tirania na Síria levou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu a acenar à pacificação das relações com os sírios, cujo déspota fortalecia com o Irã as investidas dos terroristas do Hezbollah e do Estado Islâmico contra os israelenses. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, admitiu, ontem (8), que a aliança anti-Israel foi afetada com a deposição de Assad.
O fim da ditadura de cerca de cinco décadas na Síria levou o Netanyahu a celebrar o dia de ontem como histórico para o Oriente Médio. Mas ponderou sobre os perigos do colapso da tirania de Assad.
“O colapso do regime de Assad, a tirania em Damasco, oferece uma grande oportunidade, mas também é repleto de perigos significativos. Enviamos uma mão de paz a todos aqueles que estão além de nossa fronteira na Síria: aos drusos, aos curdos, aos cristãos e aos muçulmanos que querem viver em paz com Israel”, acenou Netanyahu.
This is a historic day for the Middle East. The collapse of the Assad regime, the tyranny in Damascus, offers great opportunity but also is fraught with significant dangers.
We send a hand of peace to all those beyond our border in Syria: to the Druze, to the Kurds, to the… pic.twitter.com/yJZE3AZZJn
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) December 8, 2024