Terroristas entregam 3 reféns israelenses no cessar-fogo
Israel confirmou libertação de mulheres em poder de terroristas desde 2023
O governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, às 12h14 deste domingo (19), que os terroristas do Hamas libertaram as primeiros três reféns israelenses sequestradas desde 2023. A troca das israelenses pela libertação de 95 palestinos presos por Israel marcam o início do cessar-fogo que vigora desde 6h15 da manhã de hoje. Mas ainda não representa um acordo de paz definitivo.
“A Cruz Vermelha comunicou que os três reféns israelenses foram transferidos para eles e estão a caminho das forças das IDF [Forças de Defesa de Israel] e ISA [Agência de Segurança de Israel} na Faixa de Gaza”, divulgou o governo de Israel.
Os nomes das reféns divulgados pelo Hamas são: Romi Gonen (24), Doron Steinbrecher (31) e Emily Damari (28), esta com cidadania dupla israelense e britânica.
Segundo a CNN, Gonen tinha 23 anos quando foi sequestrada do festival de música Nova em 7 de outubro de 2023, em Israel, perto da fronteira de Gaza. A enfermeira veterinária Steinbrecher tinha 30 anos quando sequestrada de seu apartamento no kibutz Kfar Aza. E Damari foi sequestrada de casa no mesmo kibutz, quando tinha 27 anos.
Premiê Benjamin Netanyahu – Foto: Avi Ohion/LAM via X/@netanyahu
Acordo com Hamas
O cessar-fogo visa garantir o retorno de israelenses sequestrados pelo Hamas, maior parte deles, no ataque terrorista do Hamas ao país, em 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel deve libertar palestinos presos durante a guerra em resposta ao Hamas.
O acordo pela suspensão da guerra em Gaza foi aprovado em última instância por maioria do escalão político gabinete do governo de Benjamin Netahyahu, neste sábado (18), no horário local. A imprensa divulgou que 24 ministros votaram a favor do cessar-fogo, e oito reprovaram o acordo que entra em vigor às 8h30 deste domingo, no horário de Israel.
O Hamas alegou problemas técnicos para atrasar a entrega da lista. E palestinos celebraram o cessar-fogo, porque garante a ampliação da ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) para 600 caminhões por dia com mantimentos. (Com CNN)