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Cristina Kirchner pode ser presa por 12 anos por afanar US$1 bilhão

Ex-presidente e atual vice da Argentina é alvo de ação do Ministério Público do seu país por desvio de verbas públicas

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Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Foto: Assembleia Nacional del Ecuador
Ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. Foto: Assembleia Nacional del Ecuador

O Ministério Público da Argentina pediu 12 anos de prisão para a ex-presidente e atual vice-presidente do país, Cristina Kirchner. Segundo a ação, Kirchner cometeu os crimes de administração fraudulenta e associação criminosa com o objetivo de desviar verbas públicas.

O fiscal (nome para o cargo de procurador na Argentina) Diego Luciani, um dos autores do pedido, também pediu o confisco de US$1 bilhão (R$5,1 bilhões) relacionados aos bens envolvidos nos crimes realizados pela líder peronista, a esquerda populista argentina.

Caso prospere o pedido do MPF argentino, a líder política que ocupa cargos públicos há quase 20 anos também perderia os direitos políticos e ficaria inelegível permanentemente.

Cristina Kirchner foi primeira-dama do país vizinho a partir da posse do falecido presidente Néstor Kirchner, entre 2003 e 2007, quando ele morreu. Em 2007 ela foi eleita presidente.

A então presidente Dilma recebe a então presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, em 2015. Foto: Wilson Dias/ABr

A então presidente Dilma recebe a então presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, em 2015. Foto: Wilson Dias/ABr

Os crimes aconteceram entre 2007 e 2015, segundo o “Ministerio Público Fiscal” da Argentina, e são semelhantes ao esquema de corrupção desvendado no Brasil pela operação Lava Jato. A ex-presidente e agentes de seu governo favoreciam empresas amigas com contratos de obras públicas que serviam para abastecer um esquema corrupto.

“Esta é provavelmente a maior manobra de corrupção já conhecida no país”, disse o procurador ao apresentar o caso.

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