Comandantes manifestaram lealdade ao seu governo, afirma Nicolás Maduro
Em declaração no Twitter, ditador venezuelano afirma que vencerá investida de Juan Guaidó
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, usou sua conta no Twitter na manhã desta terça (30) para afirmar que conversou com comandantes, que teriam manifestado lealdade ao seu regime.
“Falei com os comandantes de todas as REDI [Regiões de Defesa Integral] e ZODI [Zonas de Defesa Integral] do país, que me mostraram sua total lealdade ao povo, à Constituição e à pátria. Convoco mobilização popular máxima para assegurar a vitória da paz. Nós vamos vencer”, declarou.
¡Nervios de Acero! He conversado con los Comandantes de todas las REDI y ZODI del País, quienes me han manifestado su total lealtad al Pueblo, a la Constitución y a la Patria. Llamo a la máxima movilización popular para asegurar la victoria de la Paz. ¡Venceremos!
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) April 30, 2019
Mais cedo, Maduro já havia replicado em sua conta na rede social uma postagem do presidente boliviano, Evo Morales, que condenou o que chamou de golpe de estado. “Certo de que a corajosa Revolução Bolivariana, comandada pelo irmão Nicolás Maduro, será imposta contra esse novo ataque”, afirmou o boliviano, respaldado pelo ditador Venezuelano.
Na manhã desta terça, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou ter apoio dos militares para derrubar o regime de Nicolás Maduro. Em um vídeo divulgado em uma rede social, Guaidó chamou a população às ruas para dar um fim ao que chamou de “usurpação” na Venezuela.
“As Forças Armadas tomaram a decisão correta, contam com o apoio do povo da Venezuela, com o aval de nossa Constituição, com a garantia de estar do lado certo da história”, afirmou Guaidó. “Povo da Venezuela, é necessário que saímos juntos para a rua, para apoiar as forças democráticas e recuperar a nossa liberdade.”
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com ministros e o vice-presidente Hamilton Mourão para tratar da situação venezuelana. Participam os ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; da Defesa, Fernando Azevedo; e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
Por meio do secretário de Estado, Mike Pompeo, os Estados Unidos declararam “apoiar totalmente o povo da Venezuela em sua busca por liberdade e democracia”. Pompeo completou, dizendo que a democracia não pode ser derrotada.