Tarcísio avalia privatizar Sabesp e promete reduzir impostos em SP
Candidato repudia ato de Jefferson e acha que ele tem problemas mentais
O candidato favorito ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), confirmou nesta segunda-feira (24) que, se eleito, irá estudar “já no primeiro dia” a privatização da Sabesp, uma das maiores empresas de água e saneamento do País, para então decidir se vai mesmo levar a cabo a desestatização da empresa.
Ele mencionou sinais de ineficiência na Sabesp que precisam ser considerados, como o fato de os custos operacionais da empresa serem até 20% mais altos que seus custos regulatórios, o que torna a conta mensal mais cara. A ineficiência de empresa estatal se reflete no custo da conta mensal.
Tarcísio também avalia a redução de impostos, a fim de devolver a São Paulo a competitividade perdida em relação a Estados como Minas Gerais, Paraná ou Santa Catarina, que têm tirado dos paulistas empresas geradoras de empregos e renda
O candidato a governador se associou ao presidente Jair Bolsonaro, repudiando o ato criminosos do ex-deputado Roberto Jefferson, que reagiu a tiros ao cumprimento de mandado judicial por agentes da Polícia Federal. “Isso precisa ser repudiado”, reforçou.
De acordo com o ex-ministro, que considerou o episódio como fato isolado, Jefferson há muito tempo vem mostrando que sua saúde mental está “afetada”, apresentando um comportamento e reações próprios de quem precisa de ajuda médica.
O candidato do Republicanos informou ainda que pretende manter e ampliar programas sociais, bem como pretende implantar no Estado de São Paulo programa de transferência de renda semelhante ao Auxílio Brasil.
Ele fez essas declarações em entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, na qual afirmou que está preocupado com o clima de acirramento político crescente, inclusive da Justiça Eleitoral e suas recentes decisões estabelecendo censura em um país cuja Constituição a proíbe.
Tarcisio citou exemplos de violência e intolerância, como a agressão a uma criança de 11 anos de idade no dia do seu aniversário. Ele se referia à filha do presidente Bolsonaro, chamada de “prostituta” por uma jornalista ativista de São Paulo.
O ex-ministro foi entrevistado na Rádio Bandeirantes pelos jornalistas Thays Freitas, Sonia Blota, Pedro Campos e Marco Antônio Sabino.