Lei impõe condições

PF não antecipará segurança de pré-candidatos a presidente

Norma estabelece segurança da PF após homologação da candidatura

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Momento em que o então candidato Jair Bolsonaro era esfaqueado pelo criminoso, que agora pode ganhar liberdade.

A Polícia Federal não irá antecipar o esquema de segurança para pré-candidatos a presidente da República em razão dos últimos acontecimentos de violência em Foz do Iguaçu (PR).

O entendimento da direção da PF, confirmada por um de seus integrantes ao Diário do Poder, é que será seguida a norma vigente estabelecendo o momento em que a segurança deve ser iniciada.

Pela norma, a segurança da PF somente pode ser disponibilizada após a homologação da candidatura pela Justiça Eleitoral, após a realização das respectivas convenções partidárias.

Homologada a candidatura, a segurança da PF será estabelecida no prazo máximo de três dias, com equipes chefiadas por delegados e integradas por agentes, todos treinados para atuar na segurança de autoridades.

Exército protegerá Bolsonaro

A única exceção na atuação da PF durante a campanha é o presidente da República, cujo esquema de segurança, coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), é realizada por militares integrantes do Exército Brasileiro.

Apesar disso, a Polícia Federal já permitiu que os partidos escolhessem quem irá chefiar suas respectivas campanhas presidenciais, a partir de uma lista de quarenta delegados de carreira. As escolhas já foram feitas e os delegados designados.

Afora o candidato do PL, Jair Bolsonaro, que será protegido pelo Exército, os demais três principais partidos – PT, PDT e MDB – terão equipes de três delegados cada uma.

Nesses casos, haverá um delegado que chefiará a equipe de segurança, um chefe substituto e um terceiro que atuará “no campo”, participando da proteção pessoal do candidato.

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