Muito a explicar

Vice-governador do Amazonas assinou contrato suspeito de mais de R$ 100 milhões

Carlos Almeida Filho acumulou o cargo de secretário de Saúde por apenas três meses

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Parlamentares apontam o vice-governador Carlos Almeida Filho, eminência parda do governo, como o responsável pela opção por pagar dívidas antigas em vez de investir em respiradores e máscaras de proteção ao Covid19

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, acumulou por três meses, em meio à pandemia da Covid-19, o cargo de secretário de Saúde e assinou diversos contratos e aditivos para combater o avanço da pandemia no estado.

Em um dos últimos atos antes de deixar o cargo, ele assinou um aditivo de mais R$ 100 milhões com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano para gerenciamento do Complexo Hospitalar Zona Norte.

Almeida Filho é considerado pelos opositores como uma eminência parda no governo de Wilson Lima. A Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, revelou que em vez de investir no combate à pandemia, o governo antecipou pagamentos de R$ 750 milhões de restos a pagar relativos a anos anteriores.

A má gestão nos contratos da saúde e os escândalos levaram a operações da Polícia Federal e culminaram em oito pedidos de impeachment até agora.

Wilson Lima (PSC) está sendo investigado na Operação Sangria por supostas irregularidades no combate à pandemia do novo coronavírus e superfaturamento de contratos na área da Saúde. O governador foi alvo de mandados de busca e apreensão. A PF chegou a pedir a prisão de Wilson Lima, mas o ministro do STJ, Francisco Falcão, negou.

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