Nem aí

Vaga aberta há 3 meses na CVM expõe pouco caso de Lula com mercado

Indicação é prerrogativa do presidente, mas Lula não parece interessado

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Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Foto: B3
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Foto: B3

O governo não dá o menor sinal de interesse em preencher o cargo vago de membro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda. O cargo está vago já há três meses, desde a saída do ex-diretor Daniel Maeda. A demora expõe a má vontade do governo petista com o setor. Integram a CVM cinco diretores. A escolha do presidente da República passará por sabatina no Senado e terá impacto na regulação do mercado financeiro brasileiro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Em razão de suas atribuições, a CVM requer a indicação de diretores qualificados, cujas decisões moldam o ambiente regulatório.

O escolhido será crucial para a confiança dos investidores na Bolsa, para a modernização regulatória e o projeto de democratização do mercado.

Outras duas vagas devem se aberta na CVM em 2026, com a saída dos atuais diretores Otto Lobo e João Accioly.

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