Incertezas políticas

Mercado financeiro espera mais oscilações do dólar para as próximas semanas

Disputa pelo Planalto, principalmente durante o segundo turno, é um dos principais influenciadores da cotação da moeda

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Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Especialistas projetam mais oscilações do dólar para as próximas semanas, principalmente na segunda fase da disputa eleitoral deste ano. Após as últimas pesquisas eleitorais, em que os candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) são vistos pelo mercado financeiro como os mais prováveis a avançar para o segundo turno, os investidores começaram a medir os riscos no caso da vitória de cada um deles.

Na última semana, a moeda norte-americana chegou a bater R$ 4,20 e fechou na última sexta (14) em R$ 4,16. A alta acumulada no período foi de 1,51%. Na quinta (13), quando o dólar foi cotado no maior valor desde o início do Plano Real, os temores eram sobre avanço do petista nas intenções de voto e o receio sobre a saúde de Bolsonaro, ferido no dia 6 de setembro.

A última pesquisa Datafolha aponta a ascensão do candidato pelo PSL, que agora registra 26% das intenções de voto. Haddad também subiu: de 9% para 13% na preferência dos eleitores, ficando empatado com Ciro Gomes (PDT). Geraldo Alckmin (PSDB) ficou com 9% e Marina Silva (Rede), 8%.

Apesar de turbulências em países emergentes, desencadeada pela alta na taxa de juros nos Estados Unidos, também afetarem a cotação da moeda norte-americana, a alta do dólar é motivada principalmente pelas incertezas do cenário político brasileiro. (Com informações da FolhaPress)

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