Voltz apresenta o Miles, primeiro triciclo elétrico 100% brasileiro
O modelo chega ainda neste ano e é destinado a empresas e indústrias que precisam transportar cargas
A Voltz, marca brasileira de motos elétricas, apresenta o Miles, primeiro triciclo totalmente elétrico de produção 100% nacional. Inicialmente, o veículo será destinado apenas a empresas e indústrias que desejam transportar cargas de maneira limpa e inteligente. A compra do Miles será feita exclusivamente sob encomenda com preço inicial de R$ 32 mil.
O modelo será produzido na nova fábrica da marca no Polo Industrial de Manaus (PIM), que será oficialmente inaugurada no final de maio. Segundo a montadora, o triciclo está em fase final de testes e comporta duas baterias, mas poderá contar com até seis, cada uma tem capacidade de até 50 quilômetros, totalizando até 300 quilômetros de autonomia.
O modelo é voltado para empresas e transporte de carga.
O Miles tem velocidade máxima regulada em 55km/h. O tempo de recarga total das baterias é de cerca de cinco horas. De acordo com a marca, cada bateria tem vida útil de até 1000 ciclos e, após esse tempo, ela tem a capacidade reduzida a 75%. O preço médio de uma bateria para eventual troca é de R$ 5 mil.
Por ser 100% elétrico, o triciclo não conta com revisão obrigatória, apenas a troca de peças desgastadas, como das pastilhas de freio, por exemplo, mas a montadora sugere uma manutenção simples a cada três meses. A garantia é de dois anos.
O triciclo pode contar com duas a seis baterias.
Em sua estrutura, o triciclo tem um baú com 750 litros de espaço, que comporta cinco botijões de gás, por exemplo, e capacidade de 290kg. O motor elétrico rende 125cc, que gera seis cavalos de potência. Ele tem peso bruto total de 306kg.
O triciclo contará com chave inteligente, painel LCD Smart e diversas funções pelo aplicativo Hello Voltz. Por ele, será possível localizar o veículo à distância, controlar a carga das baterias e a quilometragem restante com a bateria em uso, ligar e desligar o triciclo remotamente e saber eventuais falhas e histórico de uso.
Para conduzir, o piloto precisa ter uma habilitação de categoria A – igual a qualquer motocicleta – e o emplacamento funciona como qualquer outro veículo, diretamente no Detran das cidades.