Segue positivo

Produção de veículos segue acelerada com agosto super positivo

Após números animadores em julho, o último mês foi ainda melhor, com quase 260 mil unidades produzidas

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Linha de produção GM em São Caetano do Sul.
Produção de veículos segue acelerada com agosto super positivo (foto: GM).

A produção brasileira de veículos começa o segundo semestre de forma aquecida, julho apresentou, até então, os melhores números desde outubro de 2019, ou seja, pré-pandemia. E o ritmo seguiu ainda mais acelerado em agosto, conforme apontam dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No último mês, foram produzidas 259.613 unidades, uma alta de 5,2% em relação a julho, que já tinha apresentado excelentes números, e de 14,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (226.954).

No acumulado do ano, agora, são mais de 1.6 milhão de veículos produzidos, 1.644.215, mais precisamente. Um crescimento de 6,6% quando comparado com os oito primeiros meses de 2023, quando 1.541.938 unidades foram fabricadas.

Entre os veículos leves, o acumulado do ano apresenta alta de 4,8% (1.535.794 contra 1.464.903). Em agosto foram produzidas 244.356 unidades, alta de 5% em relação a junho (232.616) e de 13,5% em comparação com o mesmo mês de 2023 (215.283).

Caminhões e ônibus seguem na gangorra de altos e baixos. Em agosto, foram 15.257 unidades produzidas, contra 14.105 de junho, alta de 8,16% e de 30,72% em relação ao mesmo mês do ano passado (11.671). Nos oito primeiros meses do ano, 108.421 modelos saíram das linhas de produção, um crescimento de 40,75% (77.035) comparado com 2023.

As exportações fecharam o terceiro mês seguido com alta em comparação ao mesmo mês de 2023. Em agosto, foram 38.225 unidades enviadas para outros mercados, crescimento de 10,6% em relação a agosto passado (34.548), mas queda de 2,2% para julho (39.089). O acumulado do ano ainda apresenta queda, de 17,9% (242.613 contra 295.457).

“As fábricas estão acelerando em função não só da reação consistente do mercado interno, mas também pela quantidade de lançamentos importantes”, afirma Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.

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