Produção de veículos no Brasil tem o melhor fevereiro desde 2019
No acumulado do ano, as marcas instaladas no país apresentam o maior volume desde 2021, afirma a Anfavea
Com os emplacamentos em alta contínua, a produção brasileira de veículos também segue em uma crescente, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A entidade afirma que o país começa a voltar aos patamares de fabricação vistos antes da pandemia de Covid-19 que alastrou o mundo.
Em fevereiro, por exemplo, foram 217.361 unidades produzidas, o maior número para o mês desde 2019. Além disso, o dado representa um aumento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado (189.684) e de 23,8% para janeiro (175.541).
No primeiro bimestre, foram produzidos 392.902 veículos, o melhor número desde 2021 (a pandemia de Covid-19 começou em março de 2020, logo, janeiro e fevereiro apresentaram bons dados de fabricação), alta de 14,8% em comparação com os dois primeiros meses de 2024, quando 342.248 unidades saíram das linhas de produção no país.
Entre os veículos leves, fevereiro fechou com 202.906 unidades produzidas, altas de 15,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado (177.254) e de 22,5% para janeiro (165.694). No acumulado do ano, houve um crescimento de 15,1% (368.600 contra 320.281).
Caminhões e ônibus, após um período grande de incertezas, começa 2025 de forma super positiva. No primeiro bimestre, foram fabricadas 24.302 unidades, um crescimento de 10,63% em relação aos dois primeiros meses de 2024 (21.967).
Em fevereiro, a produção fechou em 14.455 caminhões e ônibus, altas de 16,24% para o mesmo mês do ano passado (12.430) e sonoros 46,8% em comparação a janeiro (9.847).
As exportações também começaram o ano de forma surpreendente. Ao todo, 76.718 veículos foram enviados para outros mercados no primeiro bimestre, o que representou uma de impactantes 54,9% em relação ao mesmo período de 2024 (49.542).
Somente em fevereiro, foram 48.030 exportações (praticamente o mesmo número do primeiro bimestre do ano passado), uma alta de impressionantes 56,4% perante o mesmo mês de 2024 (30.705) e surreais 67,4% para janeiro (28.688).