Momento positivo

Produção de motos cresce e alcança melhor resultado em seis anos

As fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus produziram mais de 1,1 milhão de motocicletas nos 11 primeiros meses do ano

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Linha de produção de motocicletas da BMW Motorrad
Produção de motos cresce e alcança melhor resultado em seis anos. Foto: BMW.

O setor de motocicletas brasileiro passa por um momento totalmente positivo. Ao contrário dos veículos, que mesmo crescendo estão abaixo das expectativas para 2021, a produção de motos está de “vento em polpa”, com alta no acumulado do ano de incríveis 25,9%, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). 

De janeiro a novembro, 1.118.790 motocicletas saíram das linhas de produção no Polo Industrial de Manaus (PIM), o que representa o melhor ano desde 2015, quando foram produzidas 1,2 milhão de unidades. No mesmo período do ano passado, apenas 888.515 motos foram fabricadas no Brasil. 

“Os números comprovam que a indústria de motocicletas está na contramão da crise e iniciando um novo ciclo de expansão. Todas as fabricantes estão acelerando o seu ritmo de produção para atender à demanda que segue em alta, especialmente por modelos de entrada e de baixa cilindrada, muito utilizados como instrumentos de trabalho e transporte de baixo custo”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Fenabrave.

Ainda de acordo com a entidade, em novembro, as fabricantes do PIM produziram 113.776 motocicletas, o que representa uma alta de 4,9% em relação a outubro (108.456) e de 9,3% comparado com o mesmo período do ano passado (104.094).

Fermanian explica que o volume produzido até poderia ser maior, mas as linhas de produção ainda operam com restrições para atender aos protocolos sanitários e evitar a disseminação do coronavírus. “O maior distanciamento entre os postos de trabalho aumenta o tempo de fabricação. Além disso, devido à segunda onda do coronavírus, em Manaus, deixamos de produzir cerca de 100 mil unidades no primeiro bimestre”.

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