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Produção brasileira de veículos começa 2024 de forma estável

No primeiro mês do ano, as montadoras instaladas no país fabricaram pouco mais de 150 mil unidades

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Linha de produção GM em São Caetano do Sul.
Produção brasileira de veículos começa 2024 de forma estável (foto: GM).

A produção brasileira de veículos começa 2024 de forma estável. Em janeiro, as montadoras instaladas no país produziram, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 152.564 veículos, o que representou uma leve queda de 0,1%, comparado com o mesmo mês de 2023, quando foram fabricadas 152.666 unidades, ou seja, uma diferença mínima de 102 modelos.

Repetindo o ano passado, quando a relação janeiro-dezembro foi de queda brusca – apesar de que agora não tão exponencial –, o primeiro mês de 2024 produziu 11,1% a menos do que o último de 2023 (152.564 contra 171.578). 

Mas ao contrário de 2023, a produção de veículos leves não foi positiva no primeiro mês deste ano, pelo contrário. Em janeiro, foram fabricadas 143.027 unidades, o que representou uma forte redução de 11,7% em relação a dezembro (162.058). Para o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3,3% (147.835).

Uma surpresa do início do ano é entre caminhões e ônibus. O segmento foi o único com dados positivos. Em janeiro, foram produzidas 9.537 unidades, representando um ligeiro crescimento de 0,18% perante dezembro (9.520) e uma alta exponencial de 97,3% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Já as exportações seguem no mesmo ritmo de 2023, em queda livre. Em janeiro, 18.837 veículos foram enviados a outros países, uma redução imponente de 26,6% comparado a dezembro (25.678) e uma queda vertiginosa de 43% (33.048) em relação ao mesmo mês do ano passado.

De acordo com a Anfavea, o número tímido de veículos exportados se deve ao fato de todos os países vizinhos, com exceção do Uruguai, estarem passando por uma forte retração no mercado automotivo, fazendo com que a exportação brasileira chegue ao pior resultado mensal desde o auge da pandemia.

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