Crescimento constante

Mercado brasileiro de motocicletas fecha 2019 com nova alta na produção

No ano passado, o Polo Industrial de Manaus produziu 6,8% a mais que em 2018

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Com a pandemia, a produção de motos despencou. Foto: BMW Motorrad.

Como o mercado de automóveis, a indústria de motocicletas no Brasil fechou 2019 em alta. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), divulgou os dados de produção do último ano, que teve um crescimento de 6,8% em relação a 2018. 

O Polo Industrial de Manaus (PIM), local onde ficam todas as fábricas de motocicletas do país, fechou 2019 com uma produção de 1.107.758 unidades, contra 1.036.788 do ano anterior. 

Para 2020, a Abraciclo projeta uma continuidade no crescimento. O volume total estimado para a produção neste ano é de 1.175.000 motocicletas, o que representaria aumento de 6,1% em relação a 2019.

“Os motivos para esta expectativa de crescimento estão no aumento da confiança do consumidor, maior oferta de crédito, lançamento de novos produtos com tecnologias mais avançadas e evolução da demanda por veículos de duas rodas para mobilidade, por serem mais econômicos, flexíveis e ágeis”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Caso a estimativa se confirme, 2020 será o terceiro ano consecutivo em que o segmento ultrapassará a marca de 1 milhão de unidades produzidas, o que comprova o aquecimento contínuo de negócios no mercado de motocicletas. 

No acumulado de 2019, as vendas no atacado, isto é, das fábricas para as concessionárias, somaram 1.084.639 de unidades, o que representou crescimento de 13,2% ante ao volume de 2018, de 957.764 motocicletas. Para 2020, a Abraciclo projeta para o atacado um novo crescimento de 5,7%, totalizando 1.147.000 unidades.

A média diária de vendas em 2019 também superou a de 2018. No ano passado foram emplacadas 4.292 unidades/dia em 251 dias úteis. Em 2018, o volume médio diário foi de 3.760 unidades, com 250 dias úteis.

O único segmento que registrou queda no balanço de 2019 foi o de exportação. No ano passado, a baixa foi de 43,3%, com 38.614 unidades embarcadas. Em 2018 foram 68.073 unidades. Para 2020, a previsão é de nova queda, de 27,5%, com 28.000 unidades enviadas ao exterior.

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