Em queda

Mercado automotivo no Brasil tem o pior março em 14 anos por causa do Covid-19

A pandemia, e consequente isolamento da população, derrubou as vendas em todos os segmentos

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Ruas desertas, comércio fechado e vendas em queda livre. Foto: Agência Brasil.

Há 14 anos o Brasil não via um mês de março tão ruim nas vendas de veículos. A pandemia global gerada pelo novo coronavírus e, consequente isolamento da população, com fechamento de diversos setores do comércio — apenas áreas vitais estão em funcionamento –, fez com que apenas 155.627 veículos fossem emplacadas no último mês. 

O número para o mês é o menor desde 2006 (quando foram comercializados 148.234 unidades). Os dados são tão ruins que, mesmo quando comparado com março de 2019, que teve Carnaval, a queda foi de 21,91%. O mesmo período do ano passado emplacou 199.516 veículos. 

Em relação a fevereiro desde ano — que além de ser um mês menor, contou com o Carnaval –, a queda foi de 19,11% (192.627 emplacamentos). Os números de março contribuíram para derrubar o acumulado do ano. Até o momento, foram comercializadas 532.549 unidades no país, 5,62% a menos que em 2019, quando foram emplacadas 579.988.

Não foi apenas entre os veículos pequenos que as vendas foram ruins, entre caminhões e ônibus também. Em março foram emplacadas 7.778 unidades, contra 9.632 (19,25% a menos) de março de 2019 e 8.348 (6,83% menor) de fevereiro de 2020. No acumulado, a queda está em 7,62%, 25.469 deste ano contra 27.569 unidades de 2019. 

Entre as motocicletas a queda foi um pouco menor. Em março foram comercializadas 75.356 unidades, 10,10% a menos que em março de 2019 (83.825) e 5,56% menor que feveiro (79.791). No acumulado, foram emplacadas 246.832 unidades neste ano e 258.719 em 2019, queda de 4,59%.

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