No azul

Mercado automotivo fecha terceiro trimestre com mais de 12% de alta

Entre os veículos leves, a alta nos nove primeiros meses em relação ao mesmo período de 2022, está em quase 10%

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Concessionária Hyundai em Brasília.
Mercado automotivo fecha terceiro trimestre com mais de 12% de alta (foto: Geison Guedes/DP).

O mercado automotivo brasileiro segue em alta quando comparado com o ano passado. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nos três primeiros trimestres, o país emplacou 2.971.324 veículos, no total, o que representa uma alta de 12,52% (2.640.738) em relação ao mesmo período de 2022.

O crescimento do setor aponta números positivos quando se compara setembro agora com o do ano passado, com uma alta de 4,77% (351.301 contra 335.299). O único porém, e em todas as categorias, foi em relação do último mês com agosto (371.517), que no geral apresentou uma queda de 5,44%, mas por conta de uma diferença de dias úteis.

Na média diária, setembro foi muito melhor que agosto. O último mês teve 20 dias úteis, contabilizando cerca de 17.565 vendas diárias, contra 23 do período anterior, ou seja, três a mais, e 16.153 de média.

“Apesar da queda em setembro, justificada pelo número menor de dias úteis, de maneira geral, o mercado demonstrou recuperação nas vendas diárias em relação a agosto. No entanto, os desafios do setor automotivo permanecem, com o crédito restrito e a diminuição do poder de compra da população ainda dificultando o acesso das pessoas a veículos novos”, analisa Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Entre os veículos leves, em setembro, foram emplacadas 187.433 unidades, queda de 4,8% em relação a agosto (196.879), mas alta de 3,9% na relação com o mesmo período do ano passado (180.400). O acumulado também segue no azul, com alta de 9,99% (1.534.483 contra 1.395.092).

Caminhões e ônibus voltaram a apresentar uma queda acentuada em todos os fatores. Em setembro, foram 10.240 emplacamentos, contra 10.838 de agosto, queda de 5,52%. Comparado com o mesmo mês de 2022, a redução foi grande, de 24,29% (13.525). Com isso, no ano, também há uma queda forte, de 11,67% (94.717 contra 107.228).

As motocicletas replicaram os veículos leves, com queda (5,31%) na comparação setembro/agosto (135.130 contra 142.712) e alta nos demais. Sendo de 9,27% em relação do último mês com o mesmo período do ano passado (123.665) e de 19,68% no acumulado do ano (1.180.618 contra 986.512).

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