Honda apresenta linha 2025 da surrealmente cara família City
O hatch e o sedã compactos tem visual e equipamentos atualizados, mas mantém o ultrapassado motor 1.5 aspirado
A Honda apresenta a linha 2025 da família City, os compactos mais caros do mercado brasileiro sem contar versões especiais. Tanto o hatch, quanto o sedã passam por um breve facelift com atualizações no visual e equipamentos, mas sem mexer no ultrapassado motor e com preços fora da realidade. Já disponíveis, ambos partem de insanos R$ 117.500.
Com vendas pífias, os dois emplacaram pouco mais de 12 mil unidades cada um até outubro e quase estão fora do Top50 de veículos mais vendidos, figurando em 48º e 49º. Mas ainda assim, a Honda insiste em um veículo com motorização ultrapassada e preço irreal.
Para a linha 2025, a marca busca separar visualmente as duas carrocerias, principalmente na dianteira em ambos, para-choque, grade e capô foram redesenhados. A maior diferença entre cada um é no desenho interno da grade, do tipo colmeia para o hatch e horizontal no sedã, e no acabamento na ponta do capô e que liga os farois, em preto brilhante e cromado.
A traseira dos dois também passou por leve mudanças, com foco nos para-choques. As passam a seguir o mesmo desenho para as mesmas versões dos dois modelos, com exceção a topo. Na LX, opção de entrada, elas são de 15 polegadas diamantadas. EX, EXL são de 16 polegadas diamantadas em fundo preto, assim como a Touring do Sedã. No hatch, ela é exclusiva, com acabamento todo escurecido.
Por dentro, as principais mudanças visuais foram realizadas por conta do acréscimo de equipamentos, como o freio de estacionamento eletrônico e o carregador de indução para smartphones. Com isso, o console central foi redesenhado. A tela da central multimídia também passou por uma leve atualização no design. No mais, tudo permanece igual.
Os dois itens citados, junto com o acréscimo de freios a disco na traseira e sistema Brake Hold, são as principais adições à linha City. No entanto, as novidades são da EX para cima, mesmo custando surreais R$ 117 mil, a LX não foi atualizada da mesma maneira. Além disso, a segunda opção menos cara sai por irreais R$ 125 mil no hatch e R$ 126 mil no sedã.
A partir da EX, o City conta ainda com central multimídia aperfeiçoada, com conexão via Android Auto e Apple CarPlay sem fio, quatro portas USB, painel de instrumentos com tela TFT de 4,2 polegadas colorida (a partir da EXL é de sete polegadas), ar-condicionado com saída para a traseira e o pacote de segurança e auxiliares de condução Sensing.
O sistema engloba piloto automático adaptativo com stop & go, auxiliar de frenagem de emergência, alerta de saída e assistente de manutenção em faixa e farol alto automático. Além disso, ele vem com o LaneWatch a partir da EXL (R$ 133.200 e R$ 134.200) no sedã, mas apenas na Touring (R$ 141.400 e R$ 142.400) do hatch. Em ambas topo de linha, o ar-condicionado é digital e dual zone.
Já a motorização continua com a ultrapassada caixa de força aspirada 1.5 de 126 cavalos e 15,8kgfm de torque. Enquanto muitas marcas já estão discutindo eletrificação, a Honda não chegou nem na fase turbinada com a linha City. O câmbio também é o mesmo, o automático CVT.